terça-feira, 3 de agosto de 2010

Compreensão das dificuldades

Temos nas orientações de amigos espirituais, que nossas vicissitudes podem ser consequências de más escolhas que fizemos quando utilizamos de forma indevida o nosso livre-arbítrio, nesta e em outras vidas passadas. Resultando a cada um segundo as suas obras. Há também a possibilidade de sermos “vítimas” das más escolhas de outras pessoas. Porém, mesmo quando nós é que somos prejudicados por outras pessoas ou circunstâncias em nossas vidas, alheias à nossa vontade, de alguma forma, temos algo a aprendermos com este momento. Se assim não fosse, Deus não permitiria as nossas aflições. Porque nada, absolutamente nada nos acontece que não tenha a ciência de Deus.
Isso significa que Deus quer que soframos? Estamos então sendo punidos? Somos “pecadores” fadados à infelicidade para “expurgarmos” nossos erros? Não. Deus nunca deseja o nosso sofrimento, ao contrário. É só observarmos as infinitas bênçãos que Ele nos doa todos os dias, para vermos que Ele só quer a nossa felicidade.
Quem criou a dor e o mal, não foi Deus e sim os seres humanos. O nosso egoísmo, orgulho e dificuldade em perdoar é que nos causam tantas dificuldades.
Não deveríamos nos comportar como eternas “vítimas”, ignorando nossas próprias imperfeições ou paralisados em sentimentos de autopiedade ou baixa auto-estima, quando somos prejudicados por alguém.
Não podemos também continuar alimentando conceitos ultrapassados de que somos imutáveis pecadores e por isso, Deus nos pune nesta vida com diversos malefícios ou com penas eternas quando morrermos. Somos seres humanos a caminho da angelitude e perfectíveis, ou seja, capazes de alcançarmos a perfeição.
Deus não pune a ninguém, nós e que nos punimos. Deus nos ama infinitamente e não é um Pai impiedoso. Ele é repleto de misericórdia por todos nós. Não há nenhum filho, por mais equivocado no erro e no mal, que não terá a sua oportunidade de refazimento, da

autoiluminação, de tornar-se bom, de amar e de ser amado.
Sirlene C. Costa

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